quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Análise do Rei Arthur




 Rei Arthur foca-se nas disputas políticas, a queda do império Romano, o avanço dos bárbaros saxões, os conflitos religiosos entre cristãos e pagãos e a tentativa desesperada de Arthur em manter a Britânia unida, onde culmina e barbárie desenfreada, afinal tudo era resolvido na espada, com sangue e morte.

 Por volta dos anos 300 d. C. o império romano já havia da Arábia à Bretanha, mas como se era de esperar eles ansiavam por mais terras e principalmente mais pessoas fiéis e serventes a Roma.
 Muitos povos foram dizimados, mas entre seus inimigos os que mais se destacaram foram os Sarmatianos do Leste, mesmo milhares morrendo naquela batalha, ao seu fim em quatro dias, os únicos sobreviventes eram membros da cavalaria, agora acabada, e então os romanos impressionados com estes, exímios na arte da equitação e de guerra, rodeados de tanta bravura, pouparam suas vidas em forma de um acordo, esses guerreiros foram incorporados ao império romano, e como parte do trato, seus filhos e os filhos deles, assim por diante, serviriam Roma como cavaleiros.

 A Estória da Távola, apesar de muito diferentes compartilhavam o mesmo sonho o de liberdade, e perto de cumprirem seu acordo com Roma são enviados a sua última missão, trazer o Bispo  em segurança.

  Porém, ao completarem essa missão, fora-lhes imposto outra, a mando de Papa, autoridade máxima da igreja naquela época, aparentemente suicida se tratava de atravessar o território de um seus inimigos, os Woads para resgatar seu afilhado, e contavam com a palavra do Bispo que essa, seria sim, definitivamente a última missão, e quando chegassem conseguiriam finalmente sua liberdade.

Durante o percurso Arthur percebe que todas as batalhas que havia lutado por Roma na verdade não lhe faziam sentido, pois se ele visava o bem, a vida de seus cavaleiros, nada tinha razão, pois muitos haviam sido mortos.

Cumprem a missão, deixando um companheiro pra trás. 

Roma estava enfraquecida e seus soldados instalados  na Bretanha que estava sobre a ameaça de ataque dos saxões (um de seus piores inimigos) batiam em retirada, depois de tantos anos defendendo aquele lugar Arthur mesmo podendo voltar para Roma decidiu ficar e lutar sozinho contra um exército inteiro, mas, no entanto seus companheiros que ja desfrutavam da liberdade ficaram para lhe ajudar, eles não lutariam por Roma, mas, lutariam um pelo outro em um ato demasiadamente belo.

Arthur ao lado de seus companheiros e com a ajuda de seus antigos inimigos Woads com os quais recentemente fizera uma aliança, venceu os saxões e se tornou o Rei da Bretanha. 

Por fim os cavalheiros da Távola Redonda que sempre sonharam com do dia em que retornariam para casa perceberam que já estavam nela pois o verdadeiro lar deles era dali ao lado de Arthur.


A relação entre novelas de cavalaria e a obra




 Os romances ou novelas de cavalaria são de origem medieval, e constituem e uma das manifestações literárias de ficção e prosa mais ricas da literatura peninsular. Podemos considerá-las, sobretudo as da matéria da Bretanha, no caso de Rei Arthur e a Távola Redonda, verdadeiros códigos de conduta medieval e cavalheiresca. Costumam agrupar-se em ciclos, isto é, conjuntos de novelas que giram à volta do mesmo assunto e movimentam as mesmas personagens. De caráter místico e simbólico, relatam aventuras penetradas de espiritualidade cristã e subordinam-se a um ideal mistico, que sublima o amor profano, como no filme podemos ressaltar o amor e o casamento de Arthur com Guinever, que por sua vez tinha um interesse em Lancelot.

Colaboração: Débora Bianca de Oliveira



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